O que eu faço com essa folha em branco?
- Luanna Pontes
- 25 de fev. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de jul. de 2020
Olá pessoas! Acho que perdi um pouco o costume de escrever e não sei bem por onde começar. Alguns meses atrás encontrei um conhecido que eu não via há uns dois anos e que tinha perdido completamente o contato e ele me disse que entrou algumas vezes aqui no blog pra ver se eu tinha escrito algo novo e eu tinha sumido daqui, fiquei muito surpresa de ouvir isso, de verdade. Algumas amigas também me falaram durante esse tempo que eu sumi daqui que elas sentem falta dos meus textos e me encorajaram a voltar a escrever.
Bom, durante esse tempo, vez ou outra eu senti vontade mesmo de escrever, mas a vontade não era suficiente para me fazer vir aqui. Acontece que hoje eu peguei o notebook e resolvi abrir o editor do blog, sem planejamento algum, e recebi a notícia do site que em abril o blog ficaria indisponível, a vontade que deu era de excluir tudo e fingir que nunca escrevi nada, mas tinha como redirecionar os posts para o novo blog deles e aqui estamos.

Talvez para vocês não pareça que algo mudou, mas aqui está quase tudo diferente (online e offline), e enquanto edito o novo blog, estou aqui refletindo como é mais fácil construir do que reformar. Estou diante de uma página em branco e me perguntando "o que eu faço com ela?", não que eu de fato não saiba o que fazer, mas é que eu já tive uma página dessa cheia de coisas e de repente eu não tenho mais, é necessário refazer as coisas, eu faço tudo exatamente igual à antiga ou eu aproveito a oportunidade e faço as coisas diferentes? Nós temos diariamente a oportunidade de reformar nós mesmos e é igualmente difícil, não é? Foi estranho ter que apagar o antigo blog e ainda assim permanecer com fragmentos dele. Na vida nós estamos sujeitos a mudanças desse tipo o tempo todo.
Vocês vão perceber com o tempo que alguns textos foram excluídos do blog, inclusive textos de pessoas que eu convidei para escrever e que fizeram com todo carinho (minha eterna gratidão a Mari, a Fran, ao Victor e ao It), mas é que quando eu os convidei o meu coração estava movido de revolta misturada com tristeza, e todas as vezes que eu vejo esses textos publicados eu me lembro do que me motivou e não me orgulho disso, estarei com as cópias desses textos guardadas com muito carinho.
Provavelmente enquanto você lê esse post, esse blog ainda está sendo reformado, não repara a bagunça e fica a vontade.
Abraço quentinho
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